Waldez suspende pagamento de benefícios a militares e categoria vai cobrar na Justiça o que tem direito

Em assembleia geral da Associação dos Militares do Amapá (Asmeap) realizada na noite desta quarta-feira, 30, no auditório do Museu Sacaca, a entidade deliberou que vai judicializar contra o Estado para que o governador Waldez Góes (PDT) pague os benefícios que foram suspensos.

Entre as ações que a Asmeap vai entrar na Justiça estão o valor sobre a parcela compensatória, ajudas de custo, translado de bagagens, diárias, retroativo da etapa de alimentação, data-base, serviço extraordinário, jornada de trabalho, abono de permanência e licença especial na ativa que não estão sendo pagos pelo Governo do Amapá.

De acordo com o presidente da Associação, tenente Júnior, a categoria vai realizar a próxima assembleia geral no dia 15 de outubro, na Praça da Bandeira, às 16h. “Nesse ato todos os militares deverão estar de preto, levar seus familiares, amigos e aqueles que apoiem a nossa causa. Deve também ser lançada uma carta aberta à sociedade informando a real situação a qual os militares são submetidos diariamente, tanto na capital quanto no interior”, disse o líder sindical.

 

Para piorar ainda mais a situação dos militares, a secretária de Administração, Maria Goreth, emitiu ofício no dia 22 de setembro, endereçado ao comandante geral da Polícia Militar, coronel Carlos Corrêa, informando que, de ordem superior, a partir daquele momento não havia disponibilidade orçamentária para assumir o pagamento da Ajuda de Custo e Indenização de Transporte para movimentação de militares.

“E agora o governador quer que tiremos do bolso o que não temos?”, indagou um dos militares presentes na assembleia geral.