Os servidores da justiça do estado do Amapá (Sinjap) participaram nesta na última quinta-feira, 01 do ato contra a impunidade e corrupção, promovido pela Associação dos Magistrados do Amapá (Amaap) e Ministério Público do estado.
Segundo a presidente da Amaap, a magistrada Helayne Cantuária, a ação é nacional, e teve como objetivo alertar a sociedade quanto à impunidade e ataques ocorridos na madrugada da última quarta-feira, 30, quando entrou em votação o pacote sobre as 10 medidas contra a corrupção.
Na votação o projeto foi alterado, aprovando a criminalização de juízes e promotores que julgam processos envolvendo atos ilícitos de agentes públicos.
De acordo com o presidente do Sinjap, Jocinildo Moura, a corrupção e a sonegação são fatores que colaboram com a crise que se instalou no país, prejudicando os trabalhadores na sua totalidade.
No ato estiveram presentes os servidores da justiça, que cobram uma posição da presidente do Tribunal de justiça do Amapá, a desembargadora, Sueli Pini, uma posição sobre a reposição de 9,38% de perdas inflacionárias da categoria.
Ainda segundo o presidente do Sinjap, seis audiências judicias foram marcadas, e apenas uma proposta, de 2%, feita pelo mediador, desembargador, Carlos Tork, foi colocada a mesa tentar abrir um canal de diálogo entre as partes.
“Sabemos que a proposta de 2% saiu do desembargador para abrir a negociação, mas infelizmente à presidenta do tribunal, não quer conciliar com os trabalhadores, visto que, não faz proposta, e não recebe a categoria para dialogar, sempre manda representantes que não podem decidir, dificultando a relação entre as partes” mencionou Moura.
Participaram do evento, juízes, promotores, desembargadores, servidores da justiça, e imprensa local.