O Sindicato dos servidores da justiça do Amapá (Sinjap) realizou na manhã desta sexta-feira, 07 uma assembleia inédita e histórica em frente ao fórum Leal de Mira, no centro da capital amapaense.
Mais de 50 pessoas estiveram presentes no ato que teve como objetivo decidir quais os encaminhamentos os trabalhadores irão tomar em ralação aos 9.38% de perdas na DATA-BASE da categoria, negada pela gestão do Tribunal de justiça do Amapá (Tjap).
De acordo com presidente do Sinjap, Jocinildo Moura, a reivindicação não é por aumento salarial, mas uma exigência sobre perdas inflacionarias que ocorrem desde 2015, quando atingiu de 2,13%, em 2016 a soma resulta em 9.38% e se projetadas em 2017, deverá ultrapassar a média de 20% de prejuízo no bolso dos servidores públicos.
“Nós queremos esclarecer à população que não estamos exigindo aumento em nosso salário, estamos apenas cobrando o direito, garantido na constituição, de reajuste na nossa data-base, que é de 9.38%, só pra se ter uma ideia, tudo aumenta o supermercado, a gasolina, o material escolar, e se o reajuste não acompanha esse proporcional não temos como garantir o equilíbrio em nossas casas”, concluiu Moura.
A decisão dos servidores foi de continuar as paralisações de três horas, nas sextas-feiras, em frente ao anexo do Fórum e tentar uma conciliação com a presidente do tribunal de justiça e desembargadora, Sueli Pini.
O oficial de justiça do Amapá, Geraldo Magela, a união dos servidores é o melhor caminho para decidir quais medidas deverão ser adotadas.
“Se existe crise ela é pra quem? Só para o servidor? Nós cumprimos com os nossos deveres, e por isso temos o direito de cobrar o que nos é devido, devemos estar de mãos dadas, e dar a resposta necessária, e não nos deixar intimidar”, frisou Magela.
As paralisações devem ocorrer até o final de outubro, caso não haja conciliação entre os trabalhadores e a gestão do Tjap, a categoria, decidiu em assembleia, que entrará em greve a partir do primeiro dia útil do mês novembro do ano vigente.
Ascom Sinjap