Servidores da justiça amapaense pedem cumprimento da data-base

O Sindicato dos Servidores da Justiça do Amapá (Sinjap) realizou na manhã de segunda-feira, 22 de maio, assembleia geral ordinária, que teve como pauta a data-base 2017 da categoria, que reivindica a reposição da inflação.  Os prejuízos giram em torno 14% no bolso do trabalhador.

A sessão teve a presença de cerca de sessenta trabalhadores do judiciário amapaense, entre representantes das comarcas de Macapá, Santana, e Laranjal do Jari, contou também com a participação do presidente do Tribunal de Justiça do Estado (Tjap), desembargador Carlos Tork, que apresentou algumas explanações sobre o planejamento em sua gestão.

“Nesses cinco meses de gestão, estamos fazendo junto com uma equipe, composta por técnicos, a elaboração do planejamento estrutural, com a melhoria de prédios e aquisição de equipamentos, bem como elaboração de uma política de gestão de pessoas, apontando para formação, atualização, aprimoramento da Mao de obra e manutenção do poder aquisitivo” afirmou o desembargador Tork.

De acordo com o servidor do Fórum Virtual, e diretor do Sinjap, Erminio Vasconcelos, é necessário que dentro do planejamento estejam enfatizados esforços que avalizem o que é justo aos trabalhadores.

“O trabalho da gestão é encontrar caminhos que consigam atender essas reivindicações, nós sabemos que existem profissionais que já estão no nível máximo de progressões, e a única opção desse profissional é a reposição inflacionária, que no caso do judiciário amapaense já está atrasada a 3 anos”, mencionou, ovacionado por seus companheiros.

Em relação à pauta especifica data-base 2017, o desembargador-presidente, Carlos Tork, avaliou que, no atual cenário, seria complicado estabelecer um acordo com a categoria. Toda via, como medida cautelar, o atual gestor do Tjap, falou ainda em manutenção do poder aquisitivo dos servidores, mas não garantiu de forma documental a negociação da reposição, solicitando ainda um prazo até agosto de 2017 para novas conversas e avaliação do cenário nacional.

Os servidores questionaram a informação e apontaram algumas medidas que poderiam, dentro da perspectiva da categoria, abrir uma negociação com a gestão, entre elas a redução de cargos e contratos administrativos e investimentos em comunicação, mas que foram rebatidas pela gestão.

 

Deliberação da Categoria:

Paralisação de 2h todas as sextas-feiras durante o mês de junho de 2017, das 9h às 11h e (Operação padrão) tartaruga.