Os servidores da justiça do estado do Amapá estiveram reunidos em assembleia na manhã desta segunda- feira, 14 em frente ao anexo do fórum Leal de Mira, no centro de Macapá, o objetivo foi de deliberar sobre a continuação da GREVE da categoria.
A greve é referente à data-base dos trabalhadores, que reivindicam 9.38? de reajuste das perdas inflacionárias do ano 2016, e se projetadas, em 2017 chegará a ¼ de salario no bolso do servidor público da justiça amapaense.
Segundo o presidente da categoria, Jocinildo Moura, o sindicato vem realizando movimento de paralisação desde setembro do ano vigente, tentando chegar a um acordo com a presidência do Tribunal de justiça do Amapá (Tjap).
“Algumas ações foram realizadas, mas infelizmente nenhuma proposta foi apresentada a categoria, a primeira foi uma mesa de negociação onde a presidenta, Sueli Pini, não esteve presente, além de não querer sentar para tentar uma conciliação, utiliza de mecanismos para enfraquecer o movimento, mas somos um sindicato unido e vamos respeitar todas as decisões tomadas em assembleia”, informou Moura.
Entre as decisões enunciadas pela assembleia na manhã desta segunda-feira, 14 foi a de continuação do estado de greve até a próxima quarta-feira, 16 de novembro quando foi solicitado pelo relator do processo, desembargador Carlos Tork, movido pelo estado, representando o Tjap, que as partes se reúnam para tentar um consenso.
Ainda de acordo Moura, a assembleia é soberana e decidiu manter o estado greve, e acompanhar em frente ao Tjap, aonde acontecerá a 4ª tentativa de conciliação, referente à data-base da categoria, marcada para as 11h do dia 16 de novembro.
Caso o estado, representando o Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), não apresente nenhuma proposta aos representantes dos trabalhadores da justiça, a greve estará confirmada para quinta-feira, 17, com término para o dia 24 de novembro de 2016.