Mais de 90 servidores da justiça no estado do Amapá atenderam ao chamado do ato de greve, nesta quinta-feira, 24 de novembro e que vem ocorrendo em frente ao fórum Leal de Mira no centro da capital.
A greve foi decretada pela categoria no dia 17 e se estende até a próxima segunda-feira, 28 e tem como reivindicação a reposição de perdas inflacionarias que somam 9,38% e resultam, no próximo ano, ¼ do salário do trabalhador do judiciário.
Além da adesão em massa da categoria, o movimento recebeu apoio de representantes da Federação Nacional dos Servidores do Judiciário nos Estados (Fenajud) que enviaram mensagens de perseverança à luta.
Entre as mensagens enviadas está a do Presidente da Fenajud, Luís Fernando, que confirmou o apoio da federação à luta dos serventuários da justiça no Amapá.
“Companheiros do Amapá sigam firmes só a luta trará a conquista dos direitos, vamos unir e lutar em prol dos nossos ideais, força companheiros, avante, a Fenajud está aqui de pé e a ordem, apostos para quando necessário participarmos da luta com vocês”, proferiu o presidente da Fenajud Luís Fernando.
Outro depoimento enviado via aplicativo de mensagens foi a do segundo secretário geral da federação, Israel Borges, que lembrou que entre os princípios do sindicalismo está o de não abrir mão de direitos.
“Quero transmitir o nosso apoio e a nossa solidariedade aos companheiros do judiciário do Amapá que incansavelmente tem lutado em prol da sua data-base, não abrir mão dos direitos é um principio do sindicalismo e principalmente do Sinjap que tem capitaneado essa luta”, mencionou Israel Borges.
A liderança Maria José Silva, diretora de finanças da Fenajud (Zezé) também mandou seu recado aos grevistas do judiciário amapaense.
“Vamos firme à luta, que é com a luta que a gente vencerá esses presidentes de tribunais não pensam nos servidores, e nós temos que a cada dia lutar e lutar para que se consiga uma vitória, desejo a vocês uma boa luta, não esmoreçam”.
A greve continua nesta sexta-feira, 25 com o chamamento da categoria para que paralise os trabalhos em todas as varas, comarcas, fóruns e no próprio tribunal, a partir das 9h.
Segundo o presidente do Sinjap, Jocinildo Moura, será um momento crucial a todos os trabalhadores, já que haverá uma adesão a greve nacional contra a retirada de direitos.
O local de encontro do movimento será em frente ao anexo do fórum Leal de Mira, localizado na Rua Manoel Eudóxo Pereira, esquina com a Av. Fab, no centro da Capital.