O Sindicato dos Servidores da justiça do Estado do Amapá (Sinjap) reuniu-se na última segunda-feira, 22 com a categoria para discutir sobre o resultado da mesa de negociação realizada entre o Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap) e Sinjap, entre as pautas apresentadas está a não concessão da data-base.
De acordo com o presidente do sindicato, Jocinildo Moura, a mesa de negociação montada pelo Tribunal de justiça do Amapá, não tem poder de decisão, e acaba frustrando a categoria.
“Infelizmente saímos frustrados, no entanto, já sabíamos que a mesa não tinha o poder de negociar com a categoria, pois o próprio diretor geral da comissão, Márcio Régio, mencionou que as reivindicações da categoria seriam encaminhadas a presidente da casa, que não se fez presente, para ouvir a categoria”, afirmou Jocinildo Moura.
Após o encontro da mesa de negociação, a categoria se reuniu, na sede do sindicato para deliberar e aprovar o movimento de paralisação, com indicativo de greve.
A paralisação terá duração de 2h, e ocorrerá todas as sextas-feiras a contar do dia, 26 de agosto até a última sexta-feira, do mês de setembro de 2016, a ação ocorrerá em frente ao anexo do Fórum Leal de Mira.
Além do ato de paralisação, outras medidas deveram ser tomadas para reivindicar os direitos da classe dos trabalhadores da justiça amapaense, como por exemplo, operação tartaruga, reuniões setorizadas e promoção de ações judiciais visando ver o cumprimento da reposição das perdas salariais, que chega em 2017, a 1/4 do salario do servidor.
As perdas inflacionárias em 2015 chegaram a atingir 2,13%, em 2016, resultam em 9,39% se projetada, em 2017 deverá ultrapassar a média de 20% de prejuízo no bolso dos servidores públicos.
AscomSinjap