Os servidores da justiça do estado do Amapá estiveram reunidos em assembleia, realizada na última quinta-feira, 20, após o chamamento do sindicato dos servidores da justiça do estado do Amapá (Sinjap), para deliberar entre outros assuntos, sobre a revisão geral da categoria e greve nacional que ocorrerá no dia 28 de abril.
De acordo com o presidente do sindicato, Jocinildo Moura, a diretoria do Sinjap, esteve reunida com a atual gestão do Tribunal de Justiça do Amapá (Tjap), para tratar sobre revisão geral da categoria dos trabalhadores do judiciário.
“Inicialmente ficou estabelecido que o Tjap cumpriria a lei da data base repondo a inflação de 2017, que é em torno de 5%, no entanto, após apresentação de novas justificativas – repasses oriundos do poder executivo – ficou estabelecido uma nova reunião entre o executivo e judiciário, após essa reunião o desembargador, presidente do Tjap, Carlos Tork, tomará sua decisão e passará aos diretores do sindicato”, relatou Moura.
A categoria dos servidores do judiciário amapaense em assembleia resolveu até o final de abril a implementação dos 5% conversados anteriormente com a gestão do Tjap, e bem como a realização de uma assembleia ate o dia 15 de maio, caso não haja o cumprimento da revisão geral.
Greve geral
Os servidores decidiram ainda, que irão acompanhar a greve geral (Nacional), marcada para a próxima sexta-feira, 28 de abril. O objetivo do ato é chamar atenção da sociedade para o desmonte da Previdência (PEC 287/16 que altera aposentadoria no serviço público e da iniciativa privada), e a retirada de Direitos Constitucionais e Trabalhistas.
E Você ainda precisa de motivos para participar?
Motivos:
PREVIDÊNCIA:
As alterações que o governo de Michel Temer, tenta intensificar na previdência social, trarão sérios prejuízos a toda a sociedade brasileira como:
1- Torna quase impossível aposentadoria integral, aumento da miséria na população;
2- Aumenta a evasão escolar, fome e criminalidade;
3- Promove a falta de alimentos na mesa, com o desmonte no campo, por exemplo, com a aposentadoria rural reduzida drasticamente, dificulta a permanência no campo, aumentando o êxodo rural e todos os problemas urbanos que o acompanham como a falta de moradia digna para todos. Com menos pessoas trabalhando no campo, a produção de alimentos será reduzida;
4- Além do impacto na economia e na geração do Produto Interno Bruto (PIB), os benefícios previdenciários representam ao menos 25% do PIB municipal em pelo menos 500 municípios brasileiros.
TERCEIRIZAÇÃO:
1- Terá impacto direto sobre o direito sindical, relações jurídicas entre o empregador e os trabalhadores representados por um sindicato. (PEC 36/2013) – que acaba com a contribuição sindical.
2- Com a proposta da PEC 36/2013 o Governo Federal, pretende desmontar os sindicatos, causando desunião, e tornando impossível a cobrança por direitos dos trabalhadores aos seus empregadores.
3- O Fim do direito a greve.