A diretoria do Sindicato dos Servidores da justiça do estado do Amapá, (Sinjap) participou na tarde desta quarta-feira, 08 de março do movimento nacional 8M, organizados por várias entidades de apoio as mulheres.
O ato teve como objetivo dizer “Não a reforma da previdência”, que altera para mais cinco anos no tempo de serviço e contribuição da mulher brasileira, o que as igualaria ao tempo de serviço dos homens, que atualmente é em torno 50 anos.
Segundo o presidente do Sinjap, Jocinildo Moura, essa medida não leva em consideração a dupla jornada que a mulher enfrenta em sua rotina, o que ocasionaria uma serei de problemas a sua saúde.
“À medida que o governo federal quer empurrar goela a baixo no povo brasileiro é absurda e traz uma série de prejuízos, essa de elevar o tempo de serviço das mulheres é um péssimo exemplo disso, Temer não levou em consideração que a mulher brasileira tem dupla jornada, trabalha fora e dentro de casa, e esse aumento no tempo de serviço pode trazer prejuízo à saúde dessa mulher”, enfatizou Moura.
A concentração do ato ocorreu na Praça Veiga Cabral e percorreu as ruas, São José e Cândido Mendes, onde se localizam os principais comércios da capital amapaense.
Participaram do evento a Federação das Entidades dos Servidores Públicos do estado do Amapá (Fespeap), o Sindicato dos Servidores do Ministério Público do Amapá (Sindsemp), Sindicato dos Servidores do Tribunal de Contas do Amapá (Sindcontas), Sindicato dos Servidores dos Policiais Civis do Amapá, (Sinpol), Associação dos Delegados de Polícia do Amapá (Adepol), Sindicato do grupo Sócio Educativo (Singsep), e o Sindicato dos servidores da Justiça do estado do Amapá (Sinjap).